Ainda não foi o xeque-mate. Hoje não consegui avançar no terreno da negociação acerca dos povos indígenas. Eles não aceitaram participar da Audiência Pública convocada pela AGU e FUNAI, marcada para hoje às 14:30 hs e concordaram em participar de outra Audiência Pública, agora convocada pelo MPF, marcada para segunda-feira, 28.
Não vou desistir, apesar de ser o movimento que tem mais líderes do que liderados. Há 'jurisprudência' política altamente negativa, se é que essa locução existe. Os povos indígenas, a parte envolvida no conflito, tem profunda desconfiança dos governantes e dos políticos locais.
O movimento indígena se esfacelou, não há um líder que unifique. Há muita interferência de líderes 'brancos' de visão unilateral. As dificuldades são imensas. há mais nuvens do que luzes.
Eu só consegui levar um pouco de solidariedade. Tomara que não me processem por ter levado alimentos para os irmãos indígenas que ocuparam um prédio público.
Não vou desistir, apesar de ser o movimento que tem mais líderes do que liderados. Há 'jurisprudência' política altamente negativa, se é que essa locução existe. Os povos indígenas, a parte envolvida no conflito, tem profunda desconfiança dos governantes e dos políticos locais.
O movimento indígena se esfacelou, não há um líder que unifique. Há muita interferência de líderes 'brancos' de visão unilateral. As dificuldades são imensas. há mais nuvens do que luzes.
Eu só consegui levar um pouco de solidariedade. Tomara que não me processem por ter levado alimentos para os irmãos indígenas que ocuparam um prédio público.
Um comentário:
Caro Deputado,
Agora que a Funai conseguiu que os índios deixassem o pátio da sede regional e depois de acompanhar vários momentos de profundas reflexões por parte dos indígenas, chego a confirmação de que, para mim, a origem desta aparente ruptura é a constatação de que o "tempo dos direitos" não passa de grande mentira.
Durante anos os indígenas menos "acolhidos" foram ignorados pelas autoridades sob o efeito da propaganda de que tudo já estava pronto. Afinal, estaríamos no tempo dos direitos.
O que estes indígenas estão fazendo é o resgate das lutas históricas e propondo o retorno às origens e às comunidades. Lição número 1 (um) é de que o que está em disputa não é governo mas territórios. Lição número 2 (dois) é que tem que se exigir mais dos partidos e políticos com origem na esquerda para que também eles façam este "retorno" às origens.
Bom trabalho.
Lindomar Padilha
Postar um comentário