domingo, 15 de abril de 2012

Viagem à Itália pode gerar milhões de reais em renda e em emprego para o Acre


O líder do Governo na Assembleia Legislativa disse hoje que a viagem do governador Tião Viana ao Salão Internacional do Móvel de Milão poderá render milhões de reais em contratos com o nosso setor moveleiro e ainda propiciar a instalação de empresas na ZPE do Acre.

“O Acre está muito próximo de se tornar um polo industrial de excelência na área da movelaria, com uma floresta imensa, que deve ser explorada e não derrubada e queimada. Podemos realizar grandes contratos com a Europa”, explicou o líder.

Moisés Diniz afirmou que o Salão Internacional do Móvel de Milão ocorre na Itália, mas reúne dezenas de países e que o Acre pode ganhar muito, se apresentar uma boa proposta.

“Um único contrato ou uma fábrica instalada pode gerar renda e emprego para o nosso povo, pagar impostos. Não podemos mais continuar com essa visão pequena, paroquial. O Acre precisa se desenvolver, encontrar parceiros e compradores para os seus produtos florestais”, explicou Moisés.

O parlamentar lembrou que o governador Tião Viana realizou um trabalho gigantesco de legalização de dezenas de marcenarias e agora investe em qualificação e apoio técnico.

“O Acre quer ser um dos endereços da movelaria amazônica, com móveis de altíssima qualidade, vendidos para os parceiros que se firmarem no Salão Internacional do Móvel de Milão”, argumentou o deputado.

O deputado do PCdoB informou ainda que a viagem levará a notícia de que o Acre tem a primeira ZPE alfandegada do Brasil, para atrair empresas e criar aqui um endereço da indústria que vai exportar para os países andinos e asiáticos.

“Sem contar que essa viagem do governador vai estabelecer uma parceria que trará para o Acre a Escola Politécnica de Milão, com excelência em designer de móveis, para qualificar nossos moveleiros”, explicou.

Moisés lembrou ainda que algo inédito aconteceu nessa viagem à Itália, a ida de pequenos empresários acreanos, ligados à cooperativa de moveleiros, valorizando a pequena produção e à organização daqueles que estão na base da pirâmide produtiva.

“Moveleiros do interior do Acre estão na Itália, mostrando uma qualidade de produtos acreanos que pode gerar milhões de reais em contratos, gerando emprego e renda para os nossos filhos”, esclareceu o parlamentar.

O parlamentar fez questão de lembrar que o Acre já tem um mercado externo para venda de madeira beneficiada, fruto de uma política de acreditar que a floresta em pé gera mais dinheiro do que destruída.

“Quem é contra evoluir para a sofisticação industrial e tecnológica e vender móveis no lugar de madeira serrada, agregando valor e gerando emprego e renda?’, questionou Moisés.

Diniz fez questão de dizer que a comitiva de empresários e dirigentes públicos acreanos foi a uma feira que tem tudo a ver com a vocação econômica do Acre, devido os seus imensos recursos florestais.

“Os acreanos não estão participando do Salão Internacional do Automóvel, porque nós não produzimos veículos, eles foram ao Salão Internacional do Móvel”, finalizou o líder.

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