Igarapé Preto em Cruzeiro do Sul
O Domingo está lindo de sol e vento nas janelas. Minha alma quer voar, encontrar amigos e curar feridas, abrir outras. Rio Branco está bela, cheia de lugares noturnos e fins de tarde, praças, parques, bibliotecas, cafés, bares românticos e bons restaurantes.
Mas, no Domingo diurno é uma lástima. Os lugares verdes são públicos, para passear e levar as crianças, Parque Chico Mendes, Capitão Ciríaco, Horto Florestal. Não há lugares de lazer, aonde a gente possa passar o Domingo, com água limpa como o Igarapé Preto e tantos outros lugares paradisíacos do Juruá.
Rio Branco fica morta no Domingo, as ruas e avenidas ficam abertas como se fosse uma cidade do interior. Quem tem carro busca o refúgio em alguma chácara com açude ou piscina. Os mortais ficam em casa, agüentando o porre da tv brasileira.
Urge a construção de lugares públicos de lazer, lugares com muita água corrente, pra gente sair da frente da tv e do computador. O governador Tião Viana tem um projeto excelente nessa área, construir um grande balneário.
Nesse imenso balneário haverá lugar para atividades diversas, banho, pesca, restaurantes, esporte, um lugar para o povo de Rio Branco se divertir com segurança e sustentabilidade ambiental.
Sinto falta dos Domingos de Cruzeiro do Sul, na minha adolescência nos igarapés, e dos finais de semana em Tarauacá, na vida adulta, quando ocupávamos as colônias, as praias, as aldeias indígenas.
Por enquanto é agüentar o tédio!
Nenhum comentário:
Postar um comentário