Cada alma escreve o que tem

A viagem do presidente Lula ao Irã e o acordo que construiu com Ahmadinejad produziram reações de todos os tipos. Vai daquele que entende de geopolítica ao mais desqualificado adversário do líder operário que virou presidente do maior país do continente amazônico.

Registramos aqui uma reação bem escrita e educada de um oposicionista, o senador Demóstenes Torres, do DEM, com o artigo PRA LÁ DE TEERÃ. Assim, a gente discorda, mas respeita.

De outra forma, registro a reação do jornalista Reinaldo Azevedo, com o artigo OBAMA HUMILHA O CARA. Aqui o jornalista de VEJA escreve de forma preconceituosa, agressiva e desrespeitosa.

os argumentos são substituídos pela velha bílis de quem escreve com ódio, como se fosse uma exigência a sua baixaria contra o presidente, capaz de fazer grosseria e agressão contra uma idéia adversa.

O seu profundo ódio aos marxistas o faz subverter a história e olhar para o mundo das ideías contrárias como se fosse um lixo. Reinaldo Azevedo não consegue olhar as contradições com beleza e paciência.

Envelhece o jornalismo e a luta de idéias e não dá, sequer, uma chance aos seus adversários de reconhecê-lo como alguém que tem alma.

Um escreve com alma e o outro com ódio. Assim, a gente começa a ver que adversário real é aquele que a gente tem dificuldade de combatê-lo.

Fracos são aqueles que a gente devolve ao lixo junto com os seus textos.