domingo, 12 de junho de 2011

ENTRE O CÉU E A TERRA


O domingo é de sol e escassas nuvens, ainda assim brancas, sem nenhum sinal de chuva. É como se Deus tivesse escolhido esse Domingo do Dia dos Namorados para amar o planeta Terra e seus habitantes.

Olhando assim para o céu, a gente imagina que é possível viver sem guardar os problemas do dia seguinte, do mês vindouro e dos anos próximos. Impressiona como a gente vive cercado de problemas pequenos, que se agigantam, porque deixamos a nossa alma se contaminar com substâncias do subterrâneo da humanidade.

As pessoas erguem muros desnecessários, criam fantasmas e fazem a vida se tornar um inferno, quando devia ser um lugar de amor e de abraços. Os problemas que se acumulam para o dia seguinte estão mais na alma do que no corpo. Embora, todos levem às necessidades materiais.

A segunda-feira está chegando, sonolenta, enfadonha, estressante. Avizinha-se uma grande manifestação do funcionalismo, o Judiciário e a batalha da LDO, os factóides do kit-gay, a migração de parlamentares para partidos de oposição, os problemas que surgem de cada lugar que a gente menos espera.

Vou continuar administrando esses problemas, a parte que me toca, com o coração. Vou seguir o conselho nordestino de que “andar sozinho é como se arrastar, cantar sozinho é como murmurar e seguir sozinho é como se estivéssemos a voltar”...




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