sábado, 27 de março de 2010

Até exceção tem premissa


O Presidente Nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), será candidato a deputado federal, porque em Pernambuco não tem espaço para a reeleição dele e de Marco Maciel.

Em 2002 Sérgio Guerra e Marco Maciel foram eleitos na vitoriosa chapa de Jarbas Vasconcelos (PMDB). Agora o quadro é outro, de adversidade, com o adversário deles, o governador Eduardo Campos (PSB) em franco favoritismo.

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Podemos ainda analisar a eleição para senador no Ceará, onde o todo-poderoso Tasso Jereissati (PSDB) está comprometendo o palanque de José Serra no Estado para poder salvar o seu mandato.

No Ceará, o grão-tucano Tasso Jereissati vai apoiar Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro Gomes, como forma de fazer uma colagem da sua eleição com a avalanche Cid Gomes.

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As exceções nunca foram regra na eleição para senador e acontecem em cenários especiais ou envolvendo personagens especiais, como foi o caso de Eduardo Suplicy, em São Paulo, e de Marina Silva, no Acre. Cada caso merece um estudo em separado de suas biografias e das respectivas conjunturas da época.

Poderíamos seguir analisando Estado por Estado para descobrirmos que, salvo as exceções e os casos especiais (todos explicados à luz da política), as disputas para a vaga de senador sempre estiveram "necessariamente vinculadas a uma agenda de governo, consequentemente, ao projeto de governo ao qual se alia".



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